domingo, 4 de fevereiro de 2018

Terapia Ocupacional: Reabilitação de pacientes com sequelas de AVC. Estudo realizado na Alemanha.

A imitação pode curar

Neurônios-espelho nos permitem simular internamente as ações dos outros. A medicina está interessada nessa propriedade para facilitar a reabilitação de pessoas que sofreram derrame

abril de 2007
Ferdinand Binkofski e Giovanni Buccino

terça-feira, 5 de setembro de 2017

TERAPIA OCUPACIONAL : MÊS MUNDIAL DO ALZHEIMER


EXTRA

Cientistas da UFRJ descobrem um caminho para deter o mal de Alzheimer

Cientistas da UFRJ descobrem um caminho para deter o mal de Alzheimer
Cientistas da UFRJ descobrem um caminho para deter o mal de Alzheimer Foto: Infografia / O Globo
O GLOBO - POR ANA LUCIA AZEVEDO
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RIO- Um caminho para diagnosticar e tratar o mal de Alzheimer foi descoberto por cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em animais, a estratégia deteve o até agora inexorável processo de perda de funções do cérebro causado pela doença quando em fase inicial. Ela consiste em restabelecer a comunicação de sinais nervosos interrompida e, com isso, restaurar a memória. É como por de novo em pé linhas de transmissão derrubadas e restaurar o funcionamento do cérebro.

A descoberta mereceu destaque numa das principais publicações científicas especializadas, a revista “Journal of Neuroscience”. O estudo foi realizado com animais, mas traz luz para tratar a doença humana. Progressivamente mais comum à medida que aumenta a expectativa de vida, o mal de Alzheimer é a doença neurodegenerativa que mais afeta pessoas no mundo.

O alvo do estudo não foram os neurônios, mas um outro tipo de célula do cérebro até há alguns anos considerado secundário, os astrócitos. Sem eles, as mensagens químicas que permitem ao cérebro comandar o organismo não são enviadas.
— O que descobrimos não significa a cura, mas uma estratégia para conter o avanço da doença. Também pode ser um indicador do Alzheimer, quando as perdas de função cognitiva ainda não são evidentes — destaca a coordenadora do estudo, Flavia Alcântara Gomes, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ICB/UFRJ).
A principal característica do mal de Alzheimer é a perda da memória e dos processos cognitivos. A doença rouba do cérebro a capacidade de raciocinar. A pesquisadora explica que isso acontece porque conexões nervosas — as mensagens químicas — são destruídas por um tipo de substância inflamatória que a ciência chama de oligômeros ab. Os pesquisadores da UFRJ descobriram que os oligômeros atacam com ferocidade os astrócitos.
— Eles se tornam defeituosos e perdem funções — diz a pesquisadora.
O resultado é que os astrócitos deixam de produzir uma substância essencial para a comunicação nervosa, chamada TGF-b1. Sem ela, o sistema de comunicação do cérebro começa a colapsar.
— Vimos que os níveis de TGF-b1 eram baixíssimos nos camundongos que servem de modelo para o mal de Alzheimer. Mas essa é uma molécula bem conhecida e podemos sintetizá-la. Quando a demos aos animais, a memória deles voltou. Eles pararam de apresentar sintomas e tiveram funções do cérebro restauradas — afirma a pesquisadora.
Outra a aplicação da descoberta é usar a medição dos níveis da TGF-b1 como biomarcador da doença. Baixas concentrações dessa substância poderiam indicar a existência da inflamação associada ao Alzheimer antes do surgimento de sintomas.
— Tanto o Alzheimer quanto outras formas de demência parecem ter forte relação com inflamações no sistema nervoso central. O que causa essas inflamações ainda não sabemos. Certamente há muitas causas e gatilhos. Mas, talvez, possa haver um tratamento comum para combater a inflamação — diz Flavia.
O estudo, que contou com a participação do grupo liderado pelos cientistas Sérgio Ferreira e Fernanda De Felice, do Instituto de Bioquímica Médica da UFRJ, é um mergulho na complexa química que comanda os processos de vida e morte.
— Entender a doença de Alzheimer é tentar compreender o próprio envelhecimento. Certamente há milhões de moléculas envolvidas. Nosso estudo encontrou uma e, com ela, uma forma de combater os sintomas. Não sabemos quantos anos ainda levaremos para usar esse conhecimento para ajudar as pessoas doentes — pondera a cientista.
CRISE AMEAÇA CONTINUIDADE DO ESTUDO
A descoberta é promissora, mas isso não a torna imune aos efeitos da falta de verbas da qual agoniza a ciência no Brasil. Flávia Gomes salienta que o estudo só foi possível com os fundos concedidos pela Faperj, o CNPq e a Capes.
— Agora tudo isso está ameaçado. Estamos orgulhosos porque se trata de ciência 100% nacional, feita no Rio de Janeiro — diz Flávia.
Mas, como toda a ciência nacional, não há garantia de continuidade, observa a cientista:
— Só temos amargado perdas de patrimônio científico. É pesquisa básica sem a qual não há avanços da ciência.

sábado, 12 de agosto de 2017

Terapia Ocupacional : https://mesothelioma.net/breast-cancer-mesothelioma/

Breast Cancer and Mesothelioma

Breast cancer and mesothelioma may not initially seem to have much in common. One is most common in women and is the second leading type of cancer in women, while the other is rare and most often seen in men. Researchers, however, have found significant similarities, from diagnostic markers to symptoms and even treatments that slow the growth of tumors. There may even be a connection between asbestos and breast cancer.
breast cancer ribbon

Breast Cancer, Causes, and Risk Factors

Breast cancer is a malignant cancer of breast tissues, and it can occur in men and women, although it is much more common in women. In fact, this kind of cancer is the second most common type of cancer in American women, after skin cancer. Symptoms of breast cancer that usually lead a woman to see her doctor include lumps, a feeling of thickened tissue in the breast, an inverted nipple, and changes to the skin of the breast.
The exact cause of breast cancer is not known and may be complex and individualized. Cells in the breast tissue begin to grow abnormally and divide more rapidly to form a tumor, but why this happens is not understood. There are, though, many well defined risk factors for breast cancer, and exposure to asbestos may be one of them.
Well-known risk factors for breast cancer include having certain genes that have been identified as contributing to breast cancer. Others are being female and older, having a family history of breast cancer, being obese, never having been pregnant, being exposed to radiation, undergoing hormone therapy for menopause, and drinking alcohol.

Evidence Asbestos Exposure Contributes to Breast Cancer

There is some evidence that asbestos could be a contributing cause of breast cancer in some women. The conclusion that asbestos does contribute to this kind of cancer is not definite, as studies have shown mixed results. There is enough evidence to make a compelling case that asbestos exposure poses a risk for more than just mesothelioma.
In an Australian study from 2009, over 3,000 women participated and all were from a town that was home to an asbestos manufacturing company until 1966. These women were compared to the general population and it was found that while ovarian and cervical cancer rates were higher in those that lived near the factory, breast cancer rates did not vary. In a similar study from the UK, the results were different, with a slightly increased incidence of breast cancer in women who lived near asbestos manufacturing. Another British study found that among a group of female participants, those with asbestos fibers in their lungs were more likely to have breast cancer.
How asbestos could contribute to breast cancer is not understood. It causes mesothelioma and lung cancer because the fibers are inhaled and get lodged in the lungs and pleura. One idea for how this relates to breast cancer is that asbestos fibers move through lymphatic fluid to chest and breast tissue. Another hypothesis is that fibers actually pierce lung and pleural tissue and migrate into the chest wall.

Mistaking Mesothelioma for Breast Cancer

Mesothelioma is notoriously difficult to diagnose, and one of the main issues is that it is so easy to misdiagnose it as a different type of cancer, one that is more common, like breast cancer. This is problematic because a diagnosis directs treatment. With an incorrect diagnosis, a patient will get treatment for a cancer she does not have and not for the cancer that may actually be killing her.
One example of mistaking mesothelioma for breast cancer has been reported in the literature as a woman with metastatic mesothelioma, misdiagnosed as breast cancer. It is rare for mesothelioma to metastasize to the breast tissue. However, it can happen, and when a woman has symptoms of breast cancer, there is a possibility that the cancer actually originated in the pleural tissue.
The case study highlights the fact that misidentifying mesothelioma as breast cancer may be more common than doctors realize. A woman may be diagnosed with breast cancer and go through treatments without ever being given a diagnosis of mesothelioma. The symptoms of pleural mesothelioma, including chest pains, may be mistaken for symptoms of the breast tumor or the treatments used.
Even when a biopsy is done for a woman with breast cancer, signs that the cancer cells are really mesothelioma may be missed. This is because there is a high degree of overlap between breast cancer cells and mesothelioma cells in terms of cell structure and organization, and immunohistochemical markers.

When Breast Cancer Treatment Causes Mesothelioma

There have been reported cases of patients developing mesothelioma after being treated for breast cancer. It is rare, but the radiation used to shrink tumors in the breast has been shown to cause mesothelioma. Radiation therapy uses a high-energy beam aimed at tumors to kill cancer cells. Radiation also kills healthy cells, but the beam can mostly be targeted specifically at a tumor.
Radiation can also mutate the DNA in healthy cells, causing them to become malignant. To treat a breast tumor, the radiation must penetrate the skin and other areas of the chest cavity, including the pleura. In rare cases, this exposure causes damage that leads to additional cancer, in a few cases, cancer of the pleura, or malignant mesothelioma.

Breast Cancer Treatment for Mesothelioma

The same researchers that found mesothelioma could be misdiagnosed as breast cancers extended their research to find out if a breast cancer treatment could help battle mesothelioma. The treatment is a drug called aromasin, which blocks the action of an enzyme called aromatase. This in turn causes a reduction in the hormone estrogen, which slows tumor growth. Aromasin has been used to treat breast cancer with some success and it is generally well tolerated by patients.
Researchers used aromasin in laboratory mice with mesothelioma and found that the drug did slow the growth of cancer cells, as it did for breast cancer patients. Combined with a chemotherapy drug, aromasin treatment significantly reduced the sizes of mesothelioma tumors in the lab animals. It may be that the similarities in cells of both types of cancers, explains why the drug worked for breast cancer and mesothelioma.
Both breast cancer and mesothelioma are terrible diagnoses to receive. Treatment is challenging and may cause more side effects than the cancer itself. Prognoses are difficult as well and may not give patients much hope. The interesting research findings that these types of cancer may have a lot of similarities means that there is a high potential to develop better diagnostic techniques and better treatments that may extend or even save the lives of patients struggling with these types of cancer.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Terapia Ocupacional e Autocuidado

AUTOCUIDADO NA VELHICE: COMPONENTE ESSENCIAL PARA A SAÚDE DA PESSOA IDOSA

AUTOCUIDADO NA VELHICE: COMPONENTE ESSENCIAL PARA A SAÚDE DA PESSOA IDOSA
por Annie Mehes Maldonado Brito
O QUE É A VELHICE?
A velhice deve ser entendida como uma etapa do desenvolvimento que ocorre em decorrência do avanço da idade cronológica e desencadeia um processo de maturação biológica e natural no curso de vida. Apesar de um processo biológico, não deve ser compreendida somente por meio de modificações orgânicas e maturacionais, mas também constituída de consequências psicológicas. Apesar de possuir diversas variáveis que atuam e interferem no processo de envelhecimento e em como viver a velhice, é importante perceber que esta fase do desenvolvimento é única e quem a vive reage de modo particular.
Como conclusão, podemos afirmar que não existe somente um modo de viver a velhice, mas múltiplos.
O cuidado a pessoa idosa é imprescindível e essencial, independente de como se escolha viver a velhice. E, neste processo de cuidado, o autocuidado é importantíssimo.

O QUE É O AUTOCUIDADO?
Nada mais é que o investimento que o indivíduo realiza em si, beneficiando seu desenvolvimento e a manutenção de seu bem-estar, saúde e vida.
E a família neste processo de autocuidado?
A família do idoso pode contribuir tanto no seu autocuidado como também prestar diferentes formas de cuidado.
No que se refere ao autocuidado, a família pode auxiliar com incentivos, criando um contexto que favoreça esta prática e, acima de tudo, deixando que o idoso exercite sua autonomia.
Existem várias crenças, ou seja, ideias que estão no imaginário social, que podem prejudicar o cuidado a pessoa idosa. Algumas delas são:
 
AFIRMAÇÕES
VERDADEIRO
FALSO
1. VELHICE = DOENÇA

X
2. A VELHICE NÃO COMPREENDE UMA FASE DO DESENVOLVIMENTO HUMANO, MAS SE INICIA UM PROCESSO DE INVOLUÇÃO.

X
3. A VELHICE É IGUAL PARA TODOS.

X
4. O COMPORTAMENTO DA PESSOA IDOSA SE ASSEMELHA AO COMPORTAMENTO INFANTIL.

X

Velhice e doença não são sinônimos, o que significa afirmar que existem tanto idosos doentes quanto idosos não doentes. Envelhecer não é NECESSARIAMENTE sinônimo de ter doenças. A crença de que envelhecer, ou viver a velhice possui relação direta com o adoecimento estimula os sentimentos de medo, bem como práticas que podem antecipar a vivência de perdas, já que sem necessidade, familiares e cuidadores em geral, podem interferir na autonomia do idoso, o que consequentemente desencadeará um processo de dependência da pessoa idosa.  
A crença de que a velhice não compreende uma fase do desenvolvimento TAMBÉM contribui, prejudicando a autonomia das pessoas idosas, já que essa ideia pode levar familiares, cuidadores e demais pessoas a tomar para si todas as decisões relativas à vida do idoso, o que pode predispor ou reforçar um quadro de dependência.
Atribuir a mesma característica de comportamento a todas as pessoas idosas é o mesmo que invalidar a característica de heterogeneidade própria do processo de envelhecer e de vivenciar cada etapa da velhice. Cada pessoa é única, e isso não muda ao longo da velhice.
Quando se iguala o desenvolvimento da pessoa idosa ao desenvolvimento infantil contribuímos com a propagação de ideias erradas sobre a velhice, já que invalidamos todo o passado vivido por quem está nesta fase. Essa crença pode acarretar práticas sociais igualmente negativas com as pessoas idosas. Quando pensamos que criança e idoso são iguais em seu comportamento estamos compreendendo que podemos interferir na vida do idoso igualmente fazemos ao educar uma criança.
Em síntese, as diversas crenças falsas podem legitimar práticas sociais compostas por crendices, essas práticas contribuem na disseminação de ideias errôneas e preconceitos que repercutem no cotidiano da pessoa idosa. As principais consequências são: criação de quadros de dependência por parte da pessoa idosa, que pode se tornar insegura, e desenvolver diversos sentimentos negativos, além de sua infantilização.
É importante que cuidemos do nosso idoso. Que ele realize atividades e tarefas respeitando o seu ritmo. Que respeitemos suas escolhas. Que o incentivemos a se cuidar dentro de suas possibilidades. E que, por fim, tenhamos cautela no cuidado que dispensamos a eles. Caso não saibamos O QUE e COMO fazer algo, que procuremos o devido auxílio com profissionais competentes.
REFERÊNCIAS
Caldas, C.P. (2006). O autocuidado na velhice. Em: E.V. Freitas, L. Py,  F.A.X Cançado, J. Doll & M.L. Gorzoni. Tratado de geriatria e gerontologia. 2º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 1430-34.


Jodelet, D. (2009). Contributo das representações sociais para o domínio da saúde e da velhice. Em: M. Lopes, F. Mendes & A. Moreira (Coord.). Saúde, educação e representações sociais. (pp. 71-149). Coimbra: Formasau.

 
[1] Profª Drª do Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN

Terapia Ocupacional: Reabilitação de pacientes com sequelas de AVC. Estudo realizado na Alemanha.

A imitação pode curar Neurônios-espelho nos permitem simular internamente as ações dos outros. A medicina está interessada nessa prop...