sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Terapia Ocupacional: O papel da Terapia Ocupacional na demência



O papel da Terapia Ocupacional na demência

A Terapia Ocupacional foca a sua intervenção na capacitação da pessoa para o desempenho e envolvimento em ocupações que a própria considere como significativas, sendo que estas ocupações poderão estar relacionadas com os auto cuidados, com lazer ou com produtividade. Na sua intervenção, o Terapeuta Ocupacional tem em consideração três dimensões, sendo elas apessoa, a ocupação e o ambiente, podendo intervir em cada uma delas.
A abordagem da Terapia Ocupacional na demência assume um papel essencial, quer na intervenção direta com a pessoa com demência, quer com os cuidadores. O Terapeuta Ocupacional é um profissional qualificado para intervir: ao nível das Atividades da Vida Diária, realizando por exemplo, treino de alimentação ou treino de higiene; na manutenção e promoção da participação em ocupações que vão ao encontro dos desejos e necessidades da pessoa; na promoção da participação em atividades terapêuticas estimulantes em termos cognitivos, motores, emocionais e sensoriais; na graduação das ocupações, por forma a permitir à pessoa um maior sucesso no seu desempenho; na adaptação do ambiente físico à pessoa com demência, permitindo assim a diminuição do risco de quedas e uma maior segurança; e no apoio e aconselhamento dos cuidadores.
Nas fases iniciais da demência, o papel do Terapeuta Ocupacional está principalmente relacionado com a informação prestada ao utente e ao cuidador; com a adaptação do ambiente, por forma a garantir a segurança e na manutenção das Atividades Instrumentais da Vida Diária (como por exemplo, a utilização do telefone ou a gestão da correspondência). À medida que a doença progride, o papel do Terapeuta Ocupacional passa a estar cada vez mais relacionado com a garantia do bem-estar e qualidade de vida do utente e dos cuidadores. Desta forma, existe uma maior incidência na intervenção a nível sensorial, com repetição de atividades prazerosas que aumentem o sentido de familiaridade do utente e no treino de técnicas que facilitem o cuidado.
Revisão Clínica: Ana Gonçalves

sábado, 10 de dezembro de 2016

Terapia Ocupacional: Un estudio equipara la terapia ocupacional a los fármacos contra el Alzheimer





Un estudio equipara la terapia ocupacional a los fármacos contra el Alzheimer


Un estudio neurológico llevado a cabo en Burgos ha determinado que la terapia ocupacional, en particular la música, se puede equiparar a los fármacos en la lucha contra el alzheimer y es eficaz para combatir la apatía, que es uno de los síntomas de la enfermedad .
El estudio, que se ha realizado con 146 enfermos con demencia leve y media de la residencia Jardín de Tardajos (Burgos), se ha publicado en la revista norteamericana "Alzheimer Disease and Associated Disorders" sobre enfermedades neurológicas. El doctor Mateo Díez, neurólogo de la residencia en la que se ha realizado el estudio, ha explicado que la principal originalidad es que se ha tratado toda la investigación con los mismos criterios que se aplican para fármacos, analizando el estado anterior y el posterior al tratamiento mediante valoraciones objetivas.
El doctor Mateo Díez ha señalado que la apatía a veces se confunde con la depresión, pero a diferencia de ésta carece de tratamiento farmacológico. La apatía afecta entre el 40 y el 70 por ciento de los pacientes e interfiere en gran medida en su vida cotidiana. El neurólogo ha precisado que se trata de desinterés del enfermo que limita sus posibilidades de retrasar la enfermedad, por lo que eliminarla o reducirla mejora los rendimientos familiares y de rehabilitación cognitiva de las personas que padecen alzheimer.
El estudio se ha realizado aplicando tres tipos de terapias a diferentes grupos de pacientes y los resultados se han supervisado sin que los evaluadores conociesen si los pacientes se habían sometido al tratamiento o no. Según el doctor Mateo Díez, demuestra teóricamente que un enfermo más activo sufre un menor deterioro de sus neuronas, lo que puede retrasar la llegada del alzheimer.
En este sentido, ha señalado que el enfermo puede tener células muertas que no se pueden recuperar, aunque otras pueden estar simplemente inactivas y su puesta en funcionamiento al desaparecer la apatía puede retrasar la evolución de la enfermedad .
salud.ideal.es/.../1006-un-estudio-equipara-la-terapia-ocupacional...






segunda-feira, 5 de dezembro de 2016



ESCALA DE LAWTON E BRODY DE AIVD


Escala de Lawton e Brody de atividades instrumentais de vida diária possui oito atividades onde o sujeito será avaliado (7 na versão adaptada) de acordo com o seu desempenho e/ou participação. As atividades incluem o uso do telefone, o fazer compras, a preparação de refeições, o trabalho doméstico, o lavar roupa, a locomoção fora de casa, a responsabilidade com a medicação, e o manejo do dinheiro (economia). Os itens são classificados quanto à assistência, à qualidade da execução e a iniciativa do sujeito. Assim, este instrumento fornece informações referentes á dependência/independência tanto de uma maneira global em AIVDs quanto em AIVDs específicas.
– O Instrumento: Escala de Lawton e Brody

Versão adaptada ao Brasil e artigo de validação:
– Lawton e Brody Validação




CIF


Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) é uma extraordinária ferramenta para pensar e classificar fatores que limitam a atividade e restringem a participação das pessoas. A CIF oferece uma linguagem padrão e uma estrutura para a descrição da saúde e dos estados relacionados à saúde. Ela é organizada em duas partes: Fatores de Funcionalidade e Fatores Contextuais; Os fatores de funcionalidade dizem respeito aos componentes Funções do Corpo, Estrutura do Corpo e Atividade e Participação; Os fatores contextuais dizem respeito aos fatores Ambientais e Pessoais, sendo que os fatores pessoais ainda não são classificados na CIF, mas devem ser considerados em termos de raciocínio clínico.   Existem domínios relacionados aos componentes classificados na CIF, por exemplo: força é um domínio da função do corpo; cérebro é um domínio da estrutura do corpo; andar pode ser classificado como um domínio da atividade; trabalho pode ser classificado como um domínio da participação; e, medicamentos, como um domínio do ambiente. 
A CIF pertence à família de classificações internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS), cujo membro mais conhecido é a CID-10.


Occupational Therapy Australia is the national professional association representing occupational therapy in Australia.
We offer opportunities for our members to enhance best practice through professional development, support, and access to profession-specific information.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Terapia Ocupacional : Síndrome do Túnel do Carpo


















































Abordagem de  Terapia  Ocupacional  na Reabilitação da  Síndrome  do Túnel do Carpo




A mão é de extrema importância na maioria dos desempenhos pessoais, econômicos e de lazer. Para o ser humano a mão mostra-se indispensável na realização de qualquer atividade e as estatísticas mostram que o trauma é a maior causa de incapacidade funcional.
De acordo com a anatomia humana, a mão é identificada como um  componente essencial, pois sua função é incapaz de ser reproduzida com a mesma perfeição por outra estrutura do corpo. As atividades comuns da vida diária como vestir, lavar e comer depende da habilidade manual que vai desde movimentos grosseiros como preensão de objetos grandes até movimentos finos e complexos, como tocar instrumentos. A preensão e a sensibilidade são as duas principais funções da mão humana.
As funções de coordenação dependem de um mecanismo sensorial periférico intacto de modo a conduzir e controlar essa atividade motora.
A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) deve-se a um processo patológico de compressão do nervo mediano mais comum na prática clínica sendo frequentemente bilateral. Há alguns anos, as lesões por esforços repetitivos eram responsáveis por 18% de todas as doenças ocupacionais. Esse número vem aumentando, chegando em 1991 a 48%.
A STC tem um quadro clínico característico de dor e parestesias, podendo progredir para a perda variável de sensibilidade e até fraqueza da mão afetada geralmente associada a movimentos manuais inadequados ou repetitivos.
Além de determinadas atividades laborais, muitas outras causas têm sido comumente encontradas nos indivíduos com esta síndrome: obesidade, gravidez, fraturas, traumas agudos, lesões expansivas entre outras.
O túnel do carpo é uma região do punho por onde passam os tendões provenientes da musculatura do antebraço delimitado em sua base pelos ossos do carpo e no topo por uma cinta fibrosa. Essas delimitações formam uma estrutura semelhante a um túnel, o túnel do carpo. Juntamente com os tendões passa o nervo mediano, responsável pela inervação de boa parte da mão.
Este túnel possui espaço somente para passagem destas estruturas (tendões e nervos). Assim sendo, qualquer alteração que cause inflamação da região pode comprimir as demais estruturas e, consequentemente, o nervo mediano gerando dor local com ou sem irradiação. Este comprometimento do túnel é chamado de Síndrome do Túnel do Carpo.
Quadro clínico
O quadro clínico da STC caracteriza-se por dor, parestesias e impotência funcional que atingem primordialmente a face palmar dos dedos e da região tênar.

Perda progressiva da coordenação e força no polegar (devido à fraqueza dos músculos abdutores curto do polegar e oponente do polegar) pode ocorrer se a causa da compressão do nervo mediano não for tratada (MOORE e DALLEY, 2002).
O principal sintoma é a parestesia (uma sensação de formigamento, de dormência) que se manifesta mais à noite e ocorre fundamentalmente na área da inervação do nervo mediano.
A evolução da síndrome dificulta manipular estruturas pequenas e executar tarefas simples como segurar uma xícara ou pregar um botão.
Os sintomas noturnos podem ser originados por uma redistribuição do líquido extracelular durante o tempo em que o corpo encontra-se em decúbito.
Posteriormente, com a evolução do quadro, surgem sintomas durante o dia que se intensificam com a realização de atividades que envolvam a flexão do punho.

O quadro clínico pode evoluir para a perda da sensibilidade na face palmar dos dedos e fraqueza do abdutor curto do polegar, geralmente acompanhada de hipertrofia tênar.
Diagnóstico
Após anamnese, recomenda-se o exame físico completo. Certificar se existe compressão do nervo mediano no punho. Após a determinação da compressão, buscar a identificação da causa, avaliação sensorial e motora baseada nos sintomas característicos.


Tratamento Terapêutico Ocupacional específico

O tratamento terapêutico ocupacional é de grande importância para se evitar cirurgias ou problemas mais graves.

Seu papel de educar e orientar pacientes, familiares e cuidadores no programa domiciliar, bem como analisar e modificar o ambiente domiciliar são importantes por serem formas de dar continuidade e levar o indivíduo a conquistar a maior independência possível.
Além das tarefas já citadas, durante o período de hospitalização incluem-se: diminuir ou amenizar os efeitos do isolamento social; criar condições para que a internação não interrompa gravemente a rotina de vida, diminuindo o sofrimento causado ao paciente por ele estar longe de seus objetos pessoais e entes queridos; estabelecer com o paciente, a família e a equipe multiprofissional um plano de tratamento que ajude a evitar o agravamento do quadro biopsicossocial e, posteriormente, encaminhar esse paciente para serviços ambulatoriais ou comunicatórios para a continuidade do tratamento.
Tratamento Preventivo
O programa de prevenção ergonômica deverá modificar o posto de trabalho de modo a evitar o desvio excessivo do punho, tanto à flexão quanto dorsal, e favorecer a execução das tarefas com este em posição neutra.

A diminuição da repetitividade através da automatização, redução do número efetivo de movimentos, enriquecimento das tarefas, redução do ritmo de produção, implantação de pausas (COUTO – ERDIL; DICKERSON, 1994 – SOBRINHO, 1993) e o controle da temperatura do ambiente de trabalho (do frio) são medidas cabíveis para a prevenção da STC (ERDIL; DICKERSON, 1994).
Assim como a modificação nodesign das ferramentas de mão, com o intuito de não causar pontos de pressão sobre pequenas áreas, como a palma (ERDIL; DICKERSON, 1994).
Tratamento Conservador
Está indicado para casos com menor gravidade. Indica o repouso relativo das atividades, uso de splint para a imobilização do punho, mantendo-o em posição neutra ou em ligeira extensão e o uso de antiinflamatórios sistêmicos.

Tratamento Cirúrgico
É indicado caso o tratamento conservador falhe.

A técnica utilizada é a liberação do ligamento transverso do carpo, que pode ser feito através de incisão aberta tradicional ou endoscopia do túnel carpal, que usa uma incisão menor.
Obtém melhoria na maioria dos casos e o paciente pode voltar a trabalhar no tempo de duas a três semanas.
Reabilitação
Numa visão integrada do ser humano e do trabalho de reabilitação, o objetivo maior do terapeuta ocupacional no campo da reabilitação ortopédica e traumatológica é auxiliar o paciente a explorar seus potenciais funcionais máximos, restaurando sua função, habilitando-o ou reabilitando-o quando ele apresenta disfunção ou incapacidade física. O terapeuta ocupacional dispõe de recursos e desenvolve procedimentos terapêutico-ocupacionais específicos, com vistas à recuperação física funcional e ocupacional e à obtenção de melhor qualidade de vida, atuando também sobre sua condição emocional e, com isso, promovendo sua inserção social.

Os exercícios de fortalecimento, por exemplo, são iniciados paulatinamente dando preferência inicial aos exercícios isométricos, seguidos pelos isotônicos de resistência progressiva: massinhas de diferentes resistências e exercitadores de dedos.
Abordando mais diretamente a disfunção do paciente, o terapeuta ocupacional visa:
  • Prevenção de deformidades
  • Treino da independência nas atividades de vida diária (AVD) e do cotidiano
  • Confecção de órteses e/ou adaptações
  • Controle do edema
  • Ganho de amplitude de movimento e força
  • Manuseio da cicatriz
  • Reeducação sensitiva



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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Terapia Ocupacional: Síndrome de Williams

Síndrome de Williams

O que é?
A Síndrome de Williams também conhecida como síndrome Williams-Beuren é uma desordem genética que, talvez, por ser rara, freqüentemente não é diagnosticada. Sua transmissão não é genética. O nome desta síndrome vem do médico, Dr. J.C.P. Williams que a descreveu em 1961 na Nova Zelândia e pelo Dr. A. J. Beuren da Alemanha em 1962 .
Acometendo ambos os sexos, na maioria dos casos infantis (primeiro ano de vida), as crianças têm dificuldade de se alimentar, ficam irritadas facilmente e choram muito.
A síndrome de Williams é uma doença caracterizada por "face de gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso freqüente. Estas crianças normalmente têm problemas de coordenação e equilíbrio, apresentando um atraso psicomotor. Seu comportamento é sociável e comunicativo embora utilizem expressões faciais, contatos visuais e gestos em sua comunicação.
Embora comecem a falar tarde, por volta dos 18 meses, demonstram facilidade para aprender rimas e canções, demonstrando muita sensibilidade musical e concomitantemente boa memória auditiva.
Seu desenvolvimento motor é mais lento. Demoram a andar, e tem grande dificuldade em executar tarefas que necessitem de coordenação motora tais como: cortar papel, desenhar, andar de bicicleta, amarrar o sapato etc..
Tratamento e Prevenção das Complicações
É muito importante identificar portadores desta síndrome logo na primeira infância, pois, tem influência em diversas partes do desenvolvimento cognitivo, comportamental e motor.
As medidas preventivas devem-se iniciar logo após o diagnóstico com um estudo minucioso para descarte de anomalias do coração e rins. É necessário monitorar freqüentemente a hipertensão arterial, incluindo a avaliação da tensão arterial nos quatro membros.
A otite crônica exige avaliações auditivas freqüentes e quando necessário o envio para uma consulta de otorrinolaringologia. O tratamento de problemas dentários necessita da profilaxia da endocardite. Face às infecções urinárias freqüentes torna-se necessário avaliar a função renal periodicamente e realizar um estudo minucioso na infância e na adolescência.
Na adolescência, para além de se manter a vigilância dos sistemas já descritos, deve-se pesquisar a presença de escoliose e contratura das articulações. Os problemas alimentares observados nos mais novos são ultrapassados, sendo a obesidade encontrada em 29% dos adultos. O comportamento e aproveitamento escolar, quando problemáticos carecem de medidas de apoio. A ansiedade pode estar associada à úlcera péptica e a litíase biliar é um diagnóstico possível em doentes com dores abdominais.
Personalidade e comportamento
Nas crianças portadoras desta síndrome é grande a sociabilidade, entusiasmo, grande sensibilidade, tem uma memória fantástica para pessoas, nomes e local; ansiedade medo de alturas, preocupação excessiva com determinados assuntos ou objetos, distúrbios do sono, controle do esfíncter É normal crianças com esta síndrome serem amigas de adultos e procurarem a companhia deles ao mesmo tempo tem dificuldade em fazer amizades outras crianças da sua idade. Muitas crianças com esta síndrome demonstram medo ao escutarem ruídos de bater palmas, liquidificador, avião, etc., por serem hipersensíveis ao som.
Referências Bibliográficas:
  • MACHADO, M. T., et al. Achados Neuro-Urológicos da Síndrome de Williams: Relato de Caso. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 1998, 56 (3-b): 683-687.
  • EWART A.K.; et al: A human vascular disorder, supravalvular aortic stenosis, maps to chromosome 7. Porc Natl Acad Sci USA 90:3226-30, 1993.
  • FRANGISKAKIS J. M.; et al; Lim-kinase hemizigosity implicated in impaired visuospatial constructive cognition. Cell 86:59-69, 1996.
  • DUTLY, F , Schnitzel, A: Unequal interchromosomal rearrangements may result in elastin gene deletions causing Williams Beuren syndrome. Hum Mol Genet 12:1893-98, 1993.
  • ASHKAN LASHKARI, B.S., et al. Williams- Beuren Syndrome: An update and review for the primary Physician. Clinical Pediatrics, 1999; 38: 189-208.  
Texto de Ivana Silva

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Terapia Ocupacional: Viver com uma doença rara: Síndrome de Okamoto

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 Viver com uma doença rara: síndrome de Okamoto
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 Gravidez e parto Minha primeira filha Marilena (Maria Eleni) ...


Gravidez e parto
Minha primeira filha Marilena (Maria Eleni) nasceu prematuro (32 semanas de gravidez) por causa de oligoidrâmnio, algumas semanas antes da celebração dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Ele tinha vários problemas respiratórios para começar. Okamoto foi diagnosticado com síndrome de quando ele tinha 2 anos. Até então nós lutamos contra o "desconhecido" ...
Durante a gravidez, a amniocentese mostrou um padrão cariótipo 46XX. Meu marido e eu não estavam cientes de sua doença, e fomos muito chocado o dia em que nasci. Nós a levamos para casa depois de 3 meses de internação. Eu não senti que era minha filha. Ele achava que eu era sua mãe. Era como se ele tivesse adotado. Foi uma sensação muito estranha! Mas eu a amava muito!
Até à data, Marilena é o caso sexto conhecido em todo o mundo, dos quais dois morreram.
síndrome de Okamoto
Marilena nasceu com múltiplas malformações congénitas, tais como fenda palatina, estenose UPJ com hidronefrose, e anormalidades cardíacas, juntamente com uma hipotonia generalizada, atraso no desenvolvimento e problemas de crescimento. As características faciais incluem microcefalia, hipoplasia do terço médio da face, olhos proeminentes, epicanto, cílios longos, synophrys, orelhas low-set e ponta da orelha longa, ponte nasal deprimida, nariz curto e arrebitado, aparecimento de boca aberta, lábio grande parte inferior e cantos da boca para baixo. Ele também sofre filum terminale fixação e doença de Hirschsprung.
Marilena virou 10 em Junho de 2014 e passou por 10 operações, rins, intestinos, parte inferior da coluna, fissura palatina, juntamente com dezenas de hospitalizações. Você não pode caminhar sem ajuda. Porque hipotonia não podem mastigar ou falar. Ele tem alguns traços autistas sem ser autista. Você pode dizer algumas palavras de duas sílabas, mas não pode escrever. No entanto, nós nos comunicamos nosso caminho.
Atividades para Marilena
Assistir a uma das melhores escolas na Grécia, onde recebe terapia da fala, fisioterapia, hidroterapia, terapia ocupacional, musicoterapia e programas educacionais etc. Infelizmente, este não é o suficiente para ela, uma vez que cada uma das terapias é realizado uma ou duas vezes por semana. Por isso também recebem terapia de linguagem casa, fisioterapia e terapia ocupacional. dois anos e meio também acrescentou equitação terapêutica, duas vezes por semana anos atrás. Ele gosta muito dele, e o ajudou a ganhar confiança e melhorar suas habilidades de "motor".
Marilena casa
Marilena tem uma irmã mais nova, Evelina, que é de 8, e um irmão mais novo de um ano. Quanto eles querem e se divertir jogando sem ciúmes ou conflitos! Ele também tem dois cães shih tzu, adorando e com a reprodução de um lote. Consideramos cães de terapia, porque cada vez se machuca seu colo e abraços e forma mágica, parar de chorar.
Marilena é concurso, calma e feliz. É muito engraçado e gosta de fazer outras pessoas rirem. Ele tem uma força surpreendente, e gosta de aprender coisas novas. É muito teimosa quando se tem a fazer algo que ele não pode. Os piores dias são quando ela está doente. Muitas vezes você tem infecções urinárias e dor severa com problemas renais febre alta. Estes são os piores dias.
Às vezes nós não entendemos Marilena e este é um grande problema, porque ela fica nervosa e começa a chorar e lamentar (pedindo "ajuda" ...).
Criar consciência na Grécia
síndrome de Marilena é tão raro que ninguém sabia na Grécia. Depois de anos de muito esforço pessoal, envio de cartas ao governo e vários ministérios gregos, para ir a programas de TV e sensibilização do público em mídia social, eu finalmente tenho síndrome de Okamoto foi reconhecido na Grécia e incluído na lista doenças raras. Infelizmente, não há quase assistência na Grécia. Famílias com crianças ou adultos com deficiência têm grande dificuldade e grande despesa para levar uma vida digna.
O governo não parecem compreender o que é preciso para cuidar de uma pessoa com deficiência. I encontrar muitos problemas quando eu ir para o serviço civil e na maioria das vezes eu sair chorando. Eu me sinto como um mendigo, mesmo quando eu perguntar o que você tem direito Marilena!
Outro grande problema que eu acho é o Hospital Infantil públicas. É um hospital muito bom, mas não para as doenças raras. Eles fizeram várias misdiagnoses que levou hospitalizados por vários dias em hospitais privados com um custo alto, nós tivemos que pagar. Hospital Público médicos não poderia tratar Marilena;não queria operar devido à síndrome é problemas de saúde desconhecidos e múltiplas. Eles também veio me fora da sala de raios-X porque ela estava sozinha com Marilena e ela não cooperar e não ficar parado.Nenhuma enfermeira me ajudou ainda manter. Disseram-me que saiu e voltou com outra pessoa!
Depois de muitas experiências ruins no hospital público, e por causa de sua incapacidade de ajudar Marilena, não quero voltar lá. Isto significa que temos de pagar muitos hospitais privados quando Marilena tem que ser hospitalizado.
O medo de um futuro
O nosso sonho é que Marilena é uma organização independente e capaz de cuidar de si mesma (se vestir sozinha, ir ao banheiro, etc.) dia. Nosso maior medo é o que você vai fazer quando seu pai e eu sumiram.Nós não queremos ser afetado as vidas de seus irmãos. Nenhum dos Grécia, onde eu posso viver uma criança ou instituições adultos portadores de deficiência.
Acreditamos que outras crianças podem ter diagnosticada com a síndrome de Okamoto e espero que um dia possamos entrar em contato, porque a síndrome é tão raro que não é possível fazer uma previsão e isso é assustador.

Louise Taylor, Comunicações e escritor Desenvolvimento, EURORDIS
Tradutor: Conchi Casas Jorde
Página criada: 2014/07/30
Página atualizada em: 2014/04/09

sábado, 5 de novembro de 2016

Terapia Ocupacional # Novembro Azul conscientiza homens para prevenção do câncer de próstata




Novembro Azul conscientiza homens para prevenção do câncer de próstata

por Portal BrasilPublicado12/11/2012 16h58Última modificação29/07/2014 09h02
Divulgação/Instituto Lado a Lado
No Brasil, doença é uma das principais causas de mortes entre os homens

Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, agora é a vez dos homens. O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. O mês foi escolhido pois o próximo sábado (17) é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.
O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos.
Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.

Prevenção
A próstata é uma glândula que só o homem possui, localizada na parte baixa do abdômen. Situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Ela produz cerca de 70% do sêmen, e representa um papel fundamental na fertilidade masculina.
Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer. Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
Homens a partir dos 50 anos devem procurar um posto de saúde para realizar exames de rotina. Os sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, dentre outros. Quem tem histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames necessários.

Exames
O toque retal é o teste mais utilizado e eficaz quando aliado ao exame de sangue PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês), que pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença. Para um diagnóstico final, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata.
A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todos os homens com 45 anos de idade ou mais façam um exame de próstata anualmente, o que compreende o toque retal feito e o PSA. Segundo especialistas, o toque retal é considerado indispensável e não pode ser substituído pelo exame de sangue ou por qualquer outro exame, como o ultrassom, por exemplo.

Tratamento
Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.

Rede pública
A Política Nacional de Atenção Oncológica garante o atendimento integral a todos aqueles diagnosticados com câncer, por meio das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).
Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas. Mas para ser atendido nessas unidades e centros é necessário ter um diagnóstico já confirmado de câncer por laudo de biópsia ou punção.

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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Terapia Ocupacional: Síndrome Cri Du Chat


Síndrome Cri-Du-Chat (Síndrome do Miado de Gato)
A Síndrome Cri-Du-Chat foi originalmente descrita em 1963 pelo Dr. Lejeune na França. Esta Síndrome recebe esse nome pelo fato de seus portadores possuírem um choro semelhante ao miado agudo de um gato.
Esta síndrome é uma anomalia cromossômica, causada pela deleção parcial (quebra) do braço curto do cromossomo 5, apresentando um cariótipo 46, XX, 5p- e 46, XY, 5p-. Por isso é também chamada de síndrome 5 p - (menos). A estimativa é que esta síndrome afeta cerca de 1 em 50.000 casos de crianças nascidas no mundo, e 1% dos indivíduos com retardamento mental.
Esta síndrome na maioria das vezes, não é herdada dos pais, aproximadamente em 85% dos casos resultam de novas deleções esporádicas, enquanto que 5% dos casos se originam secundariamente a uma segregação desigual de uma tranlocação parental. Esses casos são causados pela translocação equilibrada nos cromossomas de um dos pais ( material genético de um cromossoma que se uniu a outro). As pessoas com translocações equilibradas são perfeitamente normais porque nenhum material genético foi perdido, assim sendo, provavelmente não saberão que são portadores até que tenham uma criança afetada com CDC na família.
Cariótipo
Cariótipo normal
Cariótipo cri-du-chat
Características do Afetado
Os afetados se caracterizam por apresentar assimetria facial, com microcefalia (cabeça pequena), má formação da laringe (daí o choro lamentoso parecido com miado de gato), hipertelorismo ocular (aumento da distância entre os olhos), hipotonia (tônus muscular deficiente), fenda palpebral antimongolóide (canto interno dos olhos mais altos do que o externo), pregas epicânticas, orelhas mal formadas e de implantação baixa , dedos longos, prega única na palma das mãos, atrofia dos membros que ocasiona retardamento neuromotor e retardamento mental acentuado.
As crianças do CDC freqüentemente têm um caminhar desajeitado e parecem inábeis. Com a educação especial precoce e um ambiente de apoio familiar , algumas crianças atingem um nível social e psicomotor de uma criança normal de cerca de 6 anos de idade. As habilidades motoras finas são atrasadas também, embora algumas crianças estejam conseguindo aprender a escrever.
As crianças com CDC têm dificuldade no treinamento do controle de suas necessidades fisiológicas.
Muitos bebês e crianças com CDC têm um sono agitado, mas isto melhora com idade. Muitas crianças com CDC podem ter problemas de comportamento. Eles podem ser hiperativos, balançam muito a cabeça , podem até dar mordidas ou se beliscarem. Alguns desenvolvem obsessões com determinados objetos. Muitos têm um fascínio por cabelo e não podem resistir a puxá-lo.
•  É fundamental deixar claro que nem todas as pessoas com CDC terão todas estas características.
Fontes:
Genética Medica, volume 1, citogenética humana, segunda edição, capitulo 5, editora EDART
BURNS, G. W.; BOTTINO, P. J. Genética . 6 ed. Rio de Janeiro: Afiliada,1991. 381p.
Jones KL (1998). Padrões Reconhecíveis de Malformações Congênitas. 1ª edição brasileira Editora Manole Ltda. São Paulo, SP, Brasil. p 44.
Leonardo Leite
revisado por Giselda MK Cabello


de Cri Du Chat (Síndrome do Miado do Gato)

Com os avanços da genética, a medicina atual tem estudado, cada vez mais, as doenças que envolvem as malformações congênitas e a deficiência mental. A estimativa é a de que, no mundo, aproximadamente 1% dos nascidos vivos seja portador de alguma anomalia cromossômica.
A primeira anomalia cromossômica descrita pela medicina foi a Síndrome de Down. Esta é, até os dias atuais, a mais conhecida pelos médicos e pela população em geral.
Em 1963, médicos franceses fizeram a primeira descrição de uma anomalia causada pela perda de material genético do braço curto do cromossomo 5. Esta anomalia foi denominada Síndrome de Cri Du Chat ou “Síndrome do Miado do Gato”, pois o choro da criança lembra o miado de um gato.
A Síndrome de Cri Du Chat acomete 1 criança a cada 50.000 nascidos vivos e é responsável por alterações cerebrais, retardo mental e problemas que afetam, em maior ou menor grau, o desenvolvimento neuropsicomotor e a saúde geral dos afetados.
Devido à sua descoberta e descrição recentes, intervenções educativas e terapêuticas, tão importantes para o melhor desenvolvimento biopsicossocial da criança, não são amplamente divulgadas e, assim, potenciais individuais não são explorados.

Características fenotípicas
As características fenotípicas fazem com que os sujeitos apresentem certas semelhanças, não obstante cada um apresente suas próprias particularidades. Além disso, é pouco provável que algum portador  apresente todas as características que descrevem a síndrome.
O elemento mais característico e representativo é um choro agudo e débil, similar ao de um gato, que é o que originou o nome da síndrome.
Ao final do período gestacional, o recém-nascido afetado apresenta geralmente baixo peso, oscilando entre 1.100 g e 3.550 g, com uma média de 2.542 g.
O comprimento ao nascer oscila entre 43 cm e 52.5 cm com uma média de 48 cm. Em quase todos os casos a cabeça apresenta um tamanho reduzido com um perímetro cefálico entre 26,5 cm e 36 cm, com uma média de 32,5 cm.
Quanto às principais características observa-se: microcefalia com face redonda na maioria dos casos, hipertelorismo ocular, ponte nasal ampliada e aplanada, fendas palpebrais, epicanto, estrabismo, orelhas pequenas e de implantação baixa, sulco simiesco e metacarpos ligeiramente curtos. Com freqüência aparecem outros problemas físicos associados; poucos apresentam cardiopatias congênita e ou problemas renais, problemas no aparelho respiratório, problemas de tipo ortopédicos e alterações gastrintestinais.
Graças aos avanços da medicina, a expectativa de vida pode aumentar para os 50 anos de idade quando superado o primeiro ano de vida que é considerado como o mais crítico e durante o qual ocorrem em torno de 10% dos óbitos (segundo dados do Hospital San Andrea di Vercelli, Itália)

Desenvolvimento Neuropsicomotor
O desenvolvimento psicomotor dos afetados por esta síndrome é mais lento: a criança demora mais para sustentar a cabeça, sentar, andar ou falar; algumas não falam. Durante o primeiro ano de vida, as crianças afetadas apresentam hipotonia generalizada que, em idade mais avançada, derivará em hipertonia.
Os reflexos primitivos desaparecem tardiamente, fato que contribui para o atraso geral no desenvolvimento neuropsicomotor. Muitas podem apresentar dificuldades durante a alimentação que vão desde a dificuldade de sucção até engasgos freqüentes, comprometendo a boa nutrição.
A presença de problemas de saúde associados durante os primeiros anos de vida, podem incidir nas possibilidades educativas pelas longas hospitalizações, pelas consultas com especialistas diferentes, distintos tratamentos médicos, etc...

Intervenção precoce
A intervenção deve começar no mesmo momento do diagnóstico, já que na atualidade não existe nenhum tipo de tratamento médico nem cirúrgico que possa “curar” a cromossomopatia. A única solução é a educação e a estimulação, daí a importância de conhecê-lo o mais rápido possível.
As famílias têm direito a serem informadas pelo médico e a informação que se dá aos pais deve ser real, sem criar falsas expectativas, mas de forma delicada e, sobretudo, dirigida à busca de recursos onde possam encontrar pessoas especializadas para começar um programa de estimulação.

Estimulação precoce
Entende-se por estimulação precoce aquele conjunto de técnicas terapêuticas e educativas dirigidas a potencializar ao máximo as capacidades das crianças no que se refere ao seu desenvolvimento psicomotor e intelectual. Esta deve se iniciar durante os primeiros dias ou meses de vida, abordando a criança de forma global em todas as suas áreas de desenvolvimento.
A intervenção precoce pressupõe, além de um contato com a problemática dos pais acerca da deficiência de seu filho, a elaboração de um programa individual e especializado envolvendo as áreas motora, cognitiva, de linguagem, de autonomia e socialização. Para tanto, é fundamental a avaliação de equipe multidisciplinar composta por médicos, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional que estabelecerão as prioridades de tratamento a serem aplicadas à criança, ensinando aos pais como fazê-lo e realizar o seguimento mais adequado.

Orientações Gerais

-         As atividades devem ter sempre um caráter lúdico, com materiais atrativos para a criança.
-         Devem-se aproveitar os momentos em que a criança esteja mais receptiva, sem fome, sem sono, etc.
-         Não se deve forçar a criança, sendo que o mais importante é motivá-la para a aprendizagem.
-         A apresentação das atividades deve começar com a mais simples para ir gradualmente acercando-se da mais complexa e acabar com uma que a criança saiba realizar. Essas atividades não devem apresentar com a mesma seqüência para evitar a automatização (condicionamento) das mesmas.
-         É importante não adiantar a solução do exercício sem dar a oportunidade de realização por si só. Não devemos solucioná-lo, mas sim, oferecer a ajuda necessária.
-         Oferecer a possibilidade de brincar livremente, desde os primeiros meses. Deixar ao alcance da criança e à sua vista jogos ou objetos que possam chamar a sua atenção.
-         Todos os exercícios necessitam de um tempo de aprendizagem e é pouco provável que nas primeiras vezes o realizem e o façam bem.
-         Ter em conta que as aprendizagens podem apresentar-se de forma rápida durante algum período e durante outros de forma mais lenta.
Conclusões
Esperamos ter conseguido dar uma informação geral e um enfoque prático a todos os pais com um filho/a com a Síndrome de Cri Du Chat e que, pela primeira vez, têm diante de si uma criança com necessidades especiais para o melhor desenvolvimento possível .
Em todos os contatos que tivemos com pais de crianças afetadas pela Síndrome de Cri Du Chat, sejam crianças maiores ou bem pequenas, o denominador comum foi a falta de informação e orientação que sofreram nos primeiros momentos de vida da criança.
Finalmente, destacamos os seguintes aspectos:
-         É importante a abordagem da criança e sua família o mais precocemente possível;
-         O caráter multidisciplinar do tratamento da criança é fundamental;
-         Deve-se levar em conta a individualidade da criança, ainda que todas as crianças afetadas tenham a mesma cromossomopatia, não há duas crianças iguais, cada uma é geneticamente diferente das outras, tem diferentes meios familiares e sociais que os tornam diferentes uns dos outros;
-         Não devemos esquecer que antes de tudo é uma criança e que se desenvolverá segundo suas possibilidades;
-         O objetivo último das atividades propostas é ajudar as famílias a fazer de seus filhos adultos independentes.

Convidamos a todos que venham nos visitar e conhecer o nosso trabalho.
Atendimento: 2ª, 4ª e 6ª feiras à partir das 14h00.
PAZ E BEM!
NÚCLEO DE ACONSELHAMENTO E PESQUISA CRI DU CHAT

Terapia Ocupacional: Reabilitação de pacientes com sequelas de AVC. Estudo realizado na Alemanha.

A imitação pode curar Neurônios-espelho nos permitem simular internamente as ações dos outros. A medicina está interessada nessa prop...