terça-feira, 29 de novembro de 2016

Terapia Ocupacional : Síndrome do Túnel do Carpo


















































Abordagem de  Terapia  Ocupacional  na Reabilitação da  Síndrome  do Túnel do Carpo




A mão é de extrema importância na maioria dos desempenhos pessoais, econômicos e de lazer. Para o ser humano a mão mostra-se indispensável na realização de qualquer atividade e as estatísticas mostram que o trauma é a maior causa de incapacidade funcional.
De acordo com a anatomia humana, a mão é identificada como um  componente essencial, pois sua função é incapaz de ser reproduzida com a mesma perfeição por outra estrutura do corpo. As atividades comuns da vida diária como vestir, lavar e comer depende da habilidade manual que vai desde movimentos grosseiros como preensão de objetos grandes até movimentos finos e complexos, como tocar instrumentos. A preensão e a sensibilidade são as duas principais funções da mão humana.
As funções de coordenação dependem de um mecanismo sensorial periférico intacto de modo a conduzir e controlar essa atividade motora.
A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) deve-se a um processo patológico de compressão do nervo mediano mais comum na prática clínica sendo frequentemente bilateral. Há alguns anos, as lesões por esforços repetitivos eram responsáveis por 18% de todas as doenças ocupacionais. Esse número vem aumentando, chegando em 1991 a 48%.
A STC tem um quadro clínico característico de dor e parestesias, podendo progredir para a perda variável de sensibilidade e até fraqueza da mão afetada geralmente associada a movimentos manuais inadequados ou repetitivos.
Além de determinadas atividades laborais, muitas outras causas têm sido comumente encontradas nos indivíduos com esta síndrome: obesidade, gravidez, fraturas, traumas agudos, lesões expansivas entre outras.
O túnel do carpo é uma região do punho por onde passam os tendões provenientes da musculatura do antebraço delimitado em sua base pelos ossos do carpo e no topo por uma cinta fibrosa. Essas delimitações formam uma estrutura semelhante a um túnel, o túnel do carpo. Juntamente com os tendões passa o nervo mediano, responsável pela inervação de boa parte da mão.
Este túnel possui espaço somente para passagem destas estruturas (tendões e nervos). Assim sendo, qualquer alteração que cause inflamação da região pode comprimir as demais estruturas e, consequentemente, o nervo mediano gerando dor local com ou sem irradiação. Este comprometimento do túnel é chamado de Síndrome do Túnel do Carpo.
Quadro clínico
O quadro clínico da STC caracteriza-se por dor, parestesias e impotência funcional que atingem primordialmente a face palmar dos dedos e da região tênar.

Perda progressiva da coordenação e força no polegar (devido à fraqueza dos músculos abdutores curto do polegar e oponente do polegar) pode ocorrer se a causa da compressão do nervo mediano não for tratada (MOORE e DALLEY, 2002).
O principal sintoma é a parestesia (uma sensação de formigamento, de dormência) que se manifesta mais à noite e ocorre fundamentalmente na área da inervação do nervo mediano.
A evolução da síndrome dificulta manipular estruturas pequenas e executar tarefas simples como segurar uma xícara ou pregar um botão.
Os sintomas noturnos podem ser originados por uma redistribuição do líquido extracelular durante o tempo em que o corpo encontra-se em decúbito.
Posteriormente, com a evolução do quadro, surgem sintomas durante o dia que se intensificam com a realização de atividades que envolvam a flexão do punho.

O quadro clínico pode evoluir para a perda da sensibilidade na face palmar dos dedos e fraqueza do abdutor curto do polegar, geralmente acompanhada de hipertrofia tênar.
Diagnóstico
Após anamnese, recomenda-se o exame físico completo. Certificar se existe compressão do nervo mediano no punho. Após a determinação da compressão, buscar a identificação da causa, avaliação sensorial e motora baseada nos sintomas característicos.


Tratamento Terapêutico Ocupacional específico

O tratamento terapêutico ocupacional é de grande importância para se evitar cirurgias ou problemas mais graves.

Seu papel de educar e orientar pacientes, familiares e cuidadores no programa domiciliar, bem como analisar e modificar o ambiente domiciliar são importantes por serem formas de dar continuidade e levar o indivíduo a conquistar a maior independência possível.
Além das tarefas já citadas, durante o período de hospitalização incluem-se: diminuir ou amenizar os efeitos do isolamento social; criar condições para que a internação não interrompa gravemente a rotina de vida, diminuindo o sofrimento causado ao paciente por ele estar longe de seus objetos pessoais e entes queridos; estabelecer com o paciente, a família e a equipe multiprofissional um plano de tratamento que ajude a evitar o agravamento do quadro biopsicossocial e, posteriormente, encaminhar esse paciente para serviços ambulatoriais ou comunicatórios para a continuidade do tratamento.
Tratamento Preventivo
O programa de prevenção ergonômica deverá modificar o posto de trabalho de modo a evitar o desvio excessivo do punho, tanto à flexão quanto dorsal, e favorecer a execução das tarefas com este em posição neutra.

A diminuição da repetitividade através da automatização, redução do número efetivo de movimentos, enriquecimento das tarefas, redução do ritmo de produção, implantação de pausas (COUTO – ERDIL; DICKERSON, 1994 – SOBRINHO, 1993) e o controle da temperatura do ambiente de trabalho (do frio) são medidas cabíveis para a prevenção da STC (ERDIL; DICKERSON, 1994).
Assim como a modificação nodesign das ferramentas de mão, com o intuito de não causar pontos de pressão sobre pequenas áreas, como a palma (ERDIL; DICKERSON, 1994).
Tratamento Conservador
Está indicado para casos com menor gravidade. Indica o repouso relativo das atividades, uso de splint para a imobilização do punho, mantendo-o em posição neutra ou em ligeira extensão e o uso de antiinflamatórios sistêmicos.

Tratamento Cirúrgico
É indicado caso o tratamento conservador falhe.

A técnica utilizada é a liberação do ligamento transverso do carpo, que pode ser feito através de incisão aberta tradicional ou endoscopia do túnel carpal, que usa uma incisão menor.
Obtém melhoria na maioria dos casos e o paciente pode voltar a trabalhar no tempo de duas a três semanas.
Reabilitação
Numa visão integrada do ser humano e do trabalho de reabilitação, o objetivo maior do terapeuta ocupacional no campo da reabilitação ortopédica e traumatológica é auxiliar o paciente a explorar seus potenciais funcionais máximos, restaurando sua função, habilitando-o ou reabilitando-o quando ele apresenta disfunção ou incapacidade física. O terapeuta ocupacional dispõe de recursos e desenvolve procedimentos terapêutico-ocupacionais específicos, com vistas à recuperação física funcional e ocupacional e à obtenção de melhor qualidade de vida, atuando também sobre sua condição emocional e, com isso, promovendo sua inserção social.

Os exercícios de fortalecimento, por exemplo, são iniciados paulatinamente dando preferência inicial aos exercícios isométricos, seguidos pelos isotônicos de resistência progressiva: massinhas de diferentes resistências e exercitadores de dedos.
Abordando mais diretamente a disfunção do paciente, o terapeuta ocupacional visa:
  • Prevenção de deformidades
  • Treino da independência nas atividades de vida diária (AVD) e do cotidiano
  • Confecção de órteses e/ou adaptações
  • Controle do edema
  • Ganho de amplitude de movimento e força
  • Manuseio da cicatriz
  • Reeducação sensitiva



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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Terapia Ocupacional: Síndrome de Williams

Síndrome de Williams

O que é?
A Síndrome de Williams também conhecida como síndrome Williams-Beuren é uma desordem genética que, talvez, por ser rara, freqüentemente não é diagnosticada. Sua transmissão não é genética. O nome desta síndrome vem do médico, Dr. J.C.P. Williams que a descreveu em 1961 na Nova Zelândia e pelo Dr. A. J. Beuren da Alemanha em 1962 .
Acometendo ambos os sexos, na maioria dos casos infantis (primeiro ano de vida), as crianças têm dificuldade de se alimentar, ficam irritadas facilmente e choram muito.
A síndrome de Williams é uma doença caracterizada por "face de gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso freqüente. Estas crianças normalmente têm problemas de coordenação e equilíbrio, apresentando um atraso psicomotor. Seu comportamento é sociável e comunicativo embora utilizem expressões faciais, contatos visuais e gestos em sua comunicação.
Embora comecem a falar tarde, por volta dos 18 meses, demonstram facilidade para aprender rimas e canções, demonstrando muita sensibilidade musical e concomitantemente boa memória auditiva.
Seu desenvolvimento motor é mais lento. Demoram a andar, e tem grande dificuldade em executar tarefas que necessitem de coordenação motora tais como: cortar papel, desenhar, andar de bicicleta, amarrar o sapato etc..
Tratamento e Prevenção das Complicações
É muito importante identificar portadores desta síndrome logo na primeira infância, pois, tem influência em diversas partes do desenvolvimento cognitivo, comportamental e motor.
As medidas preventivas devem-se iniciar logo após o diagnóstico com um estudo minucioso para descarte de anomalias do coração e rins. É necessário monitorar freqüentemente a hipertensão arterial, incluindo a avaliação da tensão arterial nos quatro membros.
A otite crônica exige avaliações auditivas freqüentes e quando necessário o envio para uma consulta de otorrinolaringologia. O tratamento de problemas dentários necessita da profilaxia da endocardite. Face às infecções urinárias freqüentes torna-se necessário avaliar a função renal periodicamente e realizar um estudo minucioso na infância e na adolescência.
Na adolescência, para além de se manter a vigilância dos sistemas já descritos, deve-se pesquisar a presença de escoliose e contratura das articulações. Os problemas alimentares observados nos mais novos são ultrapassados, sendo a obesidade encontrada em 29% dos adultos. O comportamento e aproveitamento escolar, quando problemáticos carecem de medidas de apoio. A ansiedade pode estar associada à úlcera péptica e a litíase biliar é um diagnóstico possível em doentes com dores abdominais.
Personalidade e comportamento
Nas crianças portadoras desta síndrome é grande a sociabilidade, entusiasmo, grande sensibilidade, tem uma memória fantástica para pessoas, nomes e local; ansiedade medo de alturas, preocupação excessiva com determinados assuntos ou objetos, distúrbios do sono, controle do esfíncter É normal crianças com esta síndrome serem amigas de adultos e procurarem a companhia deles ao mesmo tempo tem dificuldade em fazer amizades outras crianças da sua idade. Muitas crianças com esta síndrome demonstram medo ao escutarem ruídos de bater palmas, liquidificador, avião, etc., por serem hipersensíveis ao som.
Referências Bibliográficas:
  • MACHADO, M. T., et al. Achados Neuro-Urológicos da Síndrome de Williams: Relato de Caso. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, 1998, 56 (3-b): 683-687.
  • EWART A.K.; et al: A human vascular disorder, supravalvular aortic stenosis, maps to chromosome 7. Porc Natl Acad Sci USA 90:3226-30, 1993.
  • FRANGISKAKIS J. M.; et al; Lim-kinase hemizigosity implicated in impaired visuospatial constructive cognition. Cell 86:59-69, 1996.
  • DUTLY, F , Schnitzel, A: Unequal interchromosomal rearrangements may result in elastin gene deletions causing Williams Beuren syndrome. Hum Mol Genet 12:1893-98, 1993.
  • ASHKAN LASHKARI, B.S., et al. Williams- Beuren Syndrome: An update and review for the primary Physician. Clinical Pediatrics, 1999; 38: 189-208.  
Texto de Ivana Silva

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Terapia Ocupacional: Viver com uma doença rara: Síndrome de Okamoto

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 Viver com uma doença rara: síndrome de Okamoto
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 Gravidez e parto Minha primeira filha Marilena (Maria Eleni) ...


Gravidez e parto
Minha primeira filha Marilena (Maria Eleni) nasceu prematuro (32 semanas de gravidez) por causa de oligoidrâmnio, algumas semanas antes da celebração dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004. Ele tinha vários problemas respiratórios para começar. Okamoto foi diagnosticado com síndrome de quando ele tinha 2 anos. Até então nós lutamos contra o "desconhecido" ...
Durante a gravidez, a amniocentese mostrou um padrão cariótipo 46XX. Meu marido e eu não estavam cientes de sua doença, e fomos muito chocado o dia em que nasci. Nós a levamos para casa depois de 3 meses de internação. Eu não senti que era minha filha. Ele achava que eu era sua mãe. Era como se ele tivesse adotado. Foi uma sensação muito estranha! Mas eu a amava muito!
Até à data, Marilena é o caso sexto conhecido em todo o mundo, dos quais dois morreram.
síndrome de Okamoto
Marilena nasceu com múltiplas malformações congénitas, tais como fenda palatina, estenose UPJ com hidronefrose, e anormalidades cardíacas, juntamente com uma hipotonia generalizada, atraso no desenvolvimento e problemas de crescimento. As características faciais incluem microcefalia, hipoplasia do terço médio da face, olhos proeminentes, epicanto, cílios longos, synophrys, orelhas low-set e ponta da orelha longa, ponte nasal deprimida, nariz curto e arrebitado, aparecimento de boca aberta, lábio grande parte inferior e cantos da boca para baixo. Ele também sofre filum terminale fixação e doença de Hirschsprung.
Marilena virou 10 em Junho de 2014 e passou por 10 operações, rins, intestinos, parte inferior da coluna, fissura palatina, juntamente com dezenas de hospitalizações. Você não pode caminhar sem ajuda. Porque hipotonia não podem mastigar ou falar. Ele tem alguns traços autistas sem ser autista. Você pode dizer algumas palavras de duas sílabas, mas não pode escrever. No entanto, nós nos comunicamos nosso caminho.
Atividades para Marilena
Assistir a uma das melhores escolas na Grécia, onde recebe terapia da fala, fisioterapia, hidroterapia, terapia ocupacional, musicoterapia e programas educacionais etc. Infelizmente, este não é o suficiente para ela, uma vez que cada uma das terapias é realizado uma ou duas vezes por semana. Por isso também recebem terapia de linguagem casa, fisioterapia e terapia ocupacional. dois anos e meio também acrescentou equitação terapêutica, duas vezes por semana anos atrás. Ele gosta muito dele, e o ajudou a ganhar confiança e melhorar suas habilidades de "motor".
Marilena casa
Marilena tem uma irmã mais nova, Evelina, que é de 8, e um irmão mais novo de um ano. Quanto eles querem e se divertir jogando sem ciúmes ou conflitos! Ele também tem dois cães shih tzu, adorando e com a reprodução de um lote. Consideramos cães de terapia, porque cada vez se machuca seu colo e abraços e forma mágica, parar de chorar.
Marilena é concurso, calma e feliz. É muito engraçado e gosta de fazer outras pessoas rirem. Ele tem uma força surpreendente, e gosta de aprender coisas novas. É muito teimosa quando se tem a fazer algo que ele não pode. Os piores dias são quando ela está doente. Muitas vezes você tem infecções urinárias e dor severa com problemas renais febre alta. Estes são os piores dias.
Às vezes nós não entendemos Marilena e este é um grande problema, porque ela fica nervosa e começa a chorar e lamentar (pedindo "ajuda" ...).
Criar consciência na Grécia
síndrome de Marilena é tão raro que ninguém sabia na Grécia. Depois de anos de muito esforço pessoal, envio de cartas ao governo e vários ministérios gregos, para ir a programas de TV e sensibilização do público em mídia social, eu finalmente tenho síndrome de Okamoto foi reconhecido na Grécia e incluído na lista doenças raras. Infelizmente, não há quase assistência na Grécia. Famílias com crianças ou adultos com deficiência têm grande dificuldade e grande despesa para levar uma vida digna.
O governo não parecem compreender o que é preciso para cuidar de uma pessoa com deficiência. I encontrar muitos problemas quando eu ir para o serviço civil e na maioria das vezes eu sair chorando. Eu me sinto como um mendigo, mesmo quando eu perguntar o que você tem direito Marilena!
Outro grande problema que eu acho é o Hospital Infantil públicas. É um hospital muito bom, mas não para as doenças raras. Eles fizeram várias misdiagnoses que levou hospitalizados por vários dias em hospitais privados com um custo alto, nós tivemos que pagar. Hospital Público médicos não poderia tratar Marilena;não queria operar devido à síndrome é problemas de saúde desconhecidos e múltiplas. Eles também veio me fora da sala de raios-X porque ela estava sozinha com Marilena e ela não cooperar e não ficar parado.Nenhuma enfermeira me ajudou ainda manter. Disseram-me que saiu e voltou com outra pessoa!
Depois de muitas experiências ruins no hospital público, e por causa de sua incapacidade de ajudar Marilena, não quero voltar lá. Isto significa que temos de pagar muitos hospitais privados quando Marilena tem que ser hospitalizado.
O medo de um futuro
O nosso sonho é que Marilena é uma organização independente e capaz de cuidar de si mesma (se vestir sozinha, ir ao banheiro, etc.) dia. Nosso maior medo é o que você vai fazer quando seu pai e eu sumiram.Nós não queremos ser afetado as vidas de seus irmãos. Nenhum dos Grécia, onde eu posso viver uma criança ou instituições adultos portadores de deficiência.
Acreditamos que outras crianças podem ter diagnosticada com a síndrome de Okamoto e espero que um dia possamos entrar em contato, porque a síndrome é tão raro que não é possível fazer uma previsão e isso é assustador.

Louise Taylor, Comunicações e escritor Desenvolvimento, EURORDIS
Tradutor: Conchi Casas Jorde
Página criada: 2014/07/30
Página atualizada em: 2014/04/09

sábado, 5 de novembro de 2016

Terapia Ocupacional # Novembro Azul conscientiza homens para prevenção do câncer de próstata




Novembro Azul conscientiza homens para prevenção do câncer de próstata

por Portal BrasilPublicado12/11/2012 16h58Última modificação29/07/2014 09h02
Divulgação/Instituto Lado a Lado
No Brasil, doença é uma das principais causas de mortes entre os homens

Depois de o mês de outubro ser marcado pela campanha de mobilização para prevenção do câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa, agora é a vez dos homens. O mês de novembro é internacionalmente dedicado às ações relacionadas ao câncer de próstata e à saúde do homem. O mês foi escolhido pois o próximo sábado (17) é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.
O câncer de próstata é o sexto tipo mais comum no mundo e o de maior incidência nos homens. As taxas da manifestação da doença são cerca de seis vezes maiores nos países desenvolvidos.
Cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem em homens com mais de 65 anos. Quando diagnosticado e tratado no início, tem os riscos de mortalidade reduzidos. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer e corresponde a 6% do total de óbitos por este grupo.

Prevenção
A próstata é uma glândula que só o homem possui, localizada na parte baixa do abdômen. Situa-se logo abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada. Ela produz cerca de 70% do sêmen, e representa um papel fundamental na fertilidade masculina.
Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco do câncer. Especialistas recomendam pelo menos 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.
Homens a partir dos 50 anos devem procurar um posto de saúde para realizar exames de rotina. Os sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, dentre outros. Quem tem histórico familiar da doença deve avisar o médico, que indicará os exames necessários.

Exames
O toque retal é o teste mais utilizado e eficaz quando aliado ao exame de sangue PSA (antígeno prostático específico, na sigla em inglês), que pode identificar o aumento de uma proteína produzida pela próstata, o que seria um indício da doença. Para um diagnóstico final, é necessário analisar parte do tecido da glândula, obtida pela biópsia da próstata.
A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todos os homens com 45 anos de idade ou mais façam um exame de próstata anualmente, o que compreende o toque retal feito e o PSA. Segundo especialistas, o toque retal é considerado indispensável e não pode ser substituído pelo exame de sangue ou por qualquer outro exame, como o ultrassom, por exemplo.

Tratamento
Caso a doença seja comprovada, o médico pode indicar radioterapia, cirurgia ou até tratamento hormonal. Para doença metastática (quando o tumor original já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento escolhido é a terapia hormonal.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.

Rede pública
A Política Nacional de Atenção Oncológica garante o atendimento integral a todos aqueles diagnosticados com câncer, por meio das Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e dos Centros de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon).
Todos os estados brasileiros têm pelo menos um hospital habilitado em oncologia, onde o paciente de câncer encontrará desde um exame até cirurgias mais complexas. Mas para ser atendido nessas unidades e centros é necessário ter um diagnóstico já confirmado de câncer por laudo de biópsia ou punção.

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Terapia Ocupacional: Reabilitação de pacientes com sequelas de AVC. Estudo realizado na Alemanha.

A imitação pode curar Neurônios-espelho nos permitem simular internamente as ações dos outros. A medicina está interessada nessa prop...