sábado, 30 de julho de 2016

Terapia Ocupacional em Saúde Física

Reabilitação de pacientes com diagnóstico de  ( Tetraplagia incompleta (Lesão Medular C5)

     Objetivos do profissional de Terapia Ocupacional :
   Ampliar e melhorar a coordenação motora grossa e fina dos MMSSantos;
       Melhorar
Sensibilidade dos MMSS;
       Manter autonomia e independência no autocuidado.
      Aumentar o uso e a funcionalidade da mão direita nas atividades propostas.
       Aumentar autonomia e independência nas AVD's e AIVD's.

         Procedimentos :

    Estimulação tátil por meio de uso de objetos com diferentes texturasetores ( massa de modelar, usando como facilitador a toalha).
   Exercícios com bastão massa de silicone de alongamento, com theraband, Power web, massagem para estimular a sensibilidade, exercícios ativos resistente, com massa de silicone e bolas de isopor para trabalhar a coordenação motora fina.)
   Por meio de atividades que exploram a estimulação do membro superior direito para o desenvolvimento de habilidades motoras e, também, melhorara coordenação motora fina e trabalhar a troca de dominância.
   Proposição da associação de atividade de cozinhar
Autora : Luciane Pires / MT.


sexta-feira, 29 de julho de 2016

Reabilitação de pacientes com AVE

Reabilitação de pacientes com diagnóstico Acidente Vascular Encefálico (AVE)
Objetivos: terapeuta ocupacional
Estimular a memória e as funções executivas,
Despertar interesse nas atividades.
Procedimentos realizados:
Atividades. Pintura em tela,selecionar uma figura de interesse do paciente e posteriormente pedi-lo para escrever 20 adjetivos sobre a determinada figura, jogos para estimular a  memória exemplo: jogo stop.


Reabilitação de pacientes com AVE

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Como o terapeuta consegue entender e aceitar as condições impostas pelos os pacientes? (Que não consegue deitar, fala caminhando, fica em silêncio, vem de vez enquanto, somem durante a semana etc.)
    Para ser um terapeuta, não basta ter a competência e a técnica, tudo isso é fundamental, mas para ser de verdade um excelente profissional de Terapia Ocupacional preciso ir mas além, me colocando no lugar do outro, quem sabe passar pelo sofrimento psíquico pelo o qual o sujeito vivência.
   O sujeito  busca mudança por meio da ajuda do terapeuta,  que constrói uma relação não de imposição, mas de uma autonomia  para o paciente,  para que  aconteça uma mudança precisa mudar a forma para que o contexto também seja mudado  ( uma das frases mais importantes entre tantas que aprendi com minha professora Solange Tedesco durante suas aulas e que já mais esquecerei). Aprendi que para ser um terapeuta preciso ter autonomia, coragem para criar, produzir minha própria forma de fazer terapia. Não se preocupar  como será o atendimento do primeiro paciente, o que  fazer? Talvez o sujeito esteja procurando na tentativa de ser ouvido, quando somos iniciantes de uma profissãogostamos de ouvir para construir uma relação de confiança a qual precisa começar para que a mudança ocorra e aconteça a cura. Quem sabe o paciente até perceba nossa que é seu primeiro cliente, não  importa o importante é respeitar a sua dificuldade e ter autonomia para ajudar. Se quiser ser um profissional de Terapia Ocupacional, então vamos ser agulhas, como relatou nossa querida  (professora citada acima). Então precisamos fazer nossos próprios alinhavos  para depois aliávamos as rupturas que aparecerá nos milhares de pacientes que vamos ajudar a construir uma nova história em seu cotidiano
        Autora. Luciane pires

sábado, 23 de julho de 2016

Terapia ocupacional no autismo - qual a finalidade?


A terapia ocupacional é uma importante técnica que visa intervir no cotidiano das pessoas de maneira que as capacidades motoras, cognitivas e perceptivas possam ser estimuladas. Essa técnica é uma importante aliada no tratamento de pessoas com autismo em especial pela sua capacidade de recondicionamento social e desenvolvimento da autonomia pessoal.

O desenvolvimento de um programa que esteja de acordo com as limitações impostas por um quadro de autismo é fundamental para que os resultados sejam alcançados e o indivíduo fique cada vez mais próximo da sua autonomia pessoal. Em geral esses programas utilizam três abordagens distintas: 

Motora – esse programa visa o desenvolvimento das atividades motoras do indivíduo, as pessoas autistas em geral possuem dificuldades de perceber o corpo como uma extensão do pensamento. Essa fragmentação ante as funcionalidades do corpo pode ser trabalhada através de inúmeras atividades lúdicas que estimulem essa integração do corpo com a mente.

Perceptiva – a fragmentação sensorial pode atingir também os cinco sentidos (visão, audição, paladar, tato e olfato), criar terapias que estimulem essas percepções sensoriais é uma importante maneira de tornar o autista mais proativo nas interações com o ambiente que o cerca e as pessoas de modo geral.

Cognitiva – a integração das áreas motora e perceptiva é fundamental para o fortalecimento do processo cognitivo, isto é, o processo de aprendizado permanente que auxilie o indivíduo a lidar com situações com base nas suas experiências anteriores assim como nós. Vale ressaltar que o trabalho com foco na área cognitiva é importante principalmente nos processos de interação social, pois em geral o intelecto dos autistas é acima da média.

A terapia ocupacional é uma importante maneira de incentivar o autista a fazer parte da sociedade, através dessas terapias é possível desenvolver a capacidade investigativa e a curiosidade em assuntos variados. Essa sede de conhecimento invariavelmente acaba por levar a pessoa a desenvolver laços sociais que são importantes para a pessoa situar-se dentro do seu círculo de convívio. A integração de pais e educadores é fundamental nesse processo, bem como o prognóstico precoce de um quadro de autismo.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO  
http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/52189/terapia-ocupacional-no-autismo-qual-a-finalidade#ixzz4FHfYwfCo

Terapia Ocupacional: O que é, o que faz e com quem?

Artigo Publicado no Portal InspireSaúde

Em muitos casos a resposta não surge de forma imediata. A verdade é que apesar de ser uma abordagem terapêutica em expansão em todo o mundo e cuja eficácia tem vindo a ganhar reconhecimento, em Portugal poucas são as pessoas que conhecem este tipo de terapia, em que casos a sua utilização pode ser uma mais-valia e o que faz exatamente um Terapeuta Ocupacional…
A Terapia Ocupacional é uma área da saúde que atua no tratamento e reabilitação de pessoas de todas as idades, de modo a facilitar e capacitar para a realização das atividades do dia-a-dia que as mesmas deixaram de poder fazer por força de alguma condição clínica (motora, cognitiva, emocional ou social). Essas condições podem estar presentes desde o nascimento, serem desenvolvidas com a idade ou resultarem de um acidente, doença ou lesão.
O Terapeuta Ocupacional pode aplicar a sua abordagem em diversas áreas, como a pediatria (casos de atraso global do desenvolvimento, síndrome de down, paralisia cerebral, autismo, etc), a medicina física e reabilitação (casos de AVC, quadros neurológicos e ortopédicos, etc), a geriatria (problemáticas específicas do envelhecimento, alzheimer e outros quadros demenciais, parkinson, etc), ou na psiquiatria (esquizofrenia, doença bipolar, depressão, etc).
Devido à diversidade de população e de quadros clínicos abrangidos pelo acompanhamento prestado pelos Terapeutas Ocupacionais, estes podem intervir nos mais diversos locais, tais como Clínicas Médicas, Clínicas de Reabilitação e Clínicas de Saúde Mental; Creches, Jardins-de-infância e Escolas; Domicílios; Hospitais e Centros de saúde; Centros de dia e Lares; Empresas de Produtos de Apoio e Ajudas técnicas e outras; Instituições particulares de solidariedade social (IPSS), Cooperativas de Ensino e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados (CERCI), Associações Portuguesas de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral (APPC).    
O objetivo da acção desenvolvida por estes profissionais de saúde passa por encontrar meios para que as pessoas alcancem a sua autonomia e independência e possam utilizar ao máximo as suas potencialidades. Nesse sentido, o Terapeuta Ocupacional avalia as actividades que a pessoa não consegue realizar, olhando para todos os aspectos da sua vida diária (casa, escola, trabalho, lazer), de forma a encontrar soluções para que possa ser mais autónoma e independente. Simultaneamente compreende e analisa quais são as estruturas e/ou funções que estão a limitar o desempenho do paciente, procedendo-se então à construção de um plano de intervenção adequado, individualizado e verdadeiramente personalizado.
A intervenção do Terapeuta Ocupacional assenta principalmente no recurso a atividades/ocupações significativas com o intuito de restaurar ou manter funções. Através dessa abordagem é possível estimular e desenvolver competências e simultaneamente despertar o interesse e participação do paciente para ter parte ativa no seu próprio processo de reabilitação. O treino de atividades da vida diária consideradas problemáticas pelo utente, a adaptação de utensílios e de mobiliário, o aconselhamento de mudanças no ambiente onde a pessoa realiza as suas atividades e, ainda, a orientação de cuidadores são também aspectos centrais na intervenção do Terapeuta Ocupacional.

Alguns exemplos de intervenção

Deixo apenas três exemplos práticos da intervenção do Terapeuta Ocupacional com grupos populacionais distintos: crianças com perturbação do espectro de autismo, doentes em recuperação de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e pessoas com depressão.
A Terapia Ocupacional pode ajudar crianças com perturbação do espectro do autismo utilizando como ferramenta terapêutica jogos/brincadeiras cuidadosamente selecionados para permitir desenvolver as competências físicas, mentais, percetivas e sensoriais e técnicas que ajudam estas crianças a tornarem-se mais confortáveis com novas experiências sensoriais (imagens, sons, cheiros, paladar, movimento, etc..), que beneficiarão o envolvimento em todas as actividades que realizam. A intervenção com estes casos objetiva ajudar as crianças a realizar as atividades importantes para o seu desenvolvimento, nomeadamente, na participação nos autocuidados, no brincar e na vida escolar. Por outro lado, realizar o treino de determinadas atividades consideradas problemáticas para a criança, dividir as tarefas em passos simples e introduzir pistas/lembretes, são algumas estratégias implementadas.
Nos casos de pessoas com sequelas de AVC o Terapeuta Ocupacional utiliza atividades significativas, estimulando o aumento de força, a mobilidade, o equilíbrio, as funções cognitivas, etc, para restaurar a funcionalidade e a autonomia, mantendo a motivação do paciente durante o processo de reabilitação. Não menos importante é o ensinamento de estratégias e o aconselhamento de equipamentos para que o paciente consiga realizar as actividades de forma independente. As estratégias podem incluir técnicas de uso de apenas uma mão para cortar alimentos, usar o computador, vestir. Já os equipamentos poderão ser, a titulo de exemplo, calçadeiras com cabo engrossado, barras de apoio para o banho, entre outras.
Relativamente a pessoas que sofrem de depressão, estas poderão ter dificuldades em manter as suas atividades diárias devido à própria sintomatologia desta condição, podendo encontrar no Terapeuta Ocupacional um profissional que as vai orientar na busca por um equilíbrio entre as várias áreas da vida (trabalho, lazer e auto-cuidados). Cabe então ao Terapeuta Ocupacional examinar o que está a interferir no desempenho da pessoa (diminuição de interesses, dificuldades nas competências sociais, etc), utilizando estratégias e actividades para ultrapassar as dificuldades e ir de encontro às responsabilidades dos seus papéis significativos. Um papel cuja perda tem um grande impacto na vida ocupacional de uma pessoa com depressão é o de trabalhador. Nestes casos (perda do emprego), a intervenção poderá assentar na implementação de estratégias como a criação de um plano de procura de emprego e actividades como a criação de currículo e treino de entrevista de emprego, com vista a reabilitar a pessoa, não só para o mercado de trabalho, mas para o controlo da sua própria vida.
Se gostaria de saber mais acerca da Terapia Ocupacional e se o seu caso, do seu filho, ou de um familiar, se enquadra no que acaba de ler, não hesite em contactar um profissional. E não se esqueça, Terapia Ocupacional só com um Terapeuta Ocupacional!

Terapia Ocupacional: Reabilitação de pacientes com sequelas de AVC. Estudo realizado na Alemanha.

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