sábado, 23 de julho de 2016
Terapia ocupacional no autismo - qual a finalidade?
A terapia ocupacional é uma importante técnica que visa intervir no cotidiano das pessoas de maneira que as capacidades motoras, cognitivas e perceptivas possam ser estimuladas. Essa técnica é uma importante aliada no tratamento de pessoas com autismo em especial pela sua capacidade de recondicionamento social e desenvolvimento da autonomia pessoal.
O desenvolvimento de um programa que esteja de acordo com as limitações impostas por um quadro de autismo é fundamental para que os resultados sejam alcançados e o indivíduo fique cada vez mais próximo da sua autonomia pessoal. Em geral esses programas utilizam três abordagens distintas:
Motora – esse programa visa o desenvolvimento das atividades motoras do indivíduo, as pessoas autistas em geral possuem dificuldades de perceber o corpo como uma extensão do pensamento. Essa fragmentação ante as funcionalidades do corpo pode ser trabalhada através de inúmeras atividades lúdicas que estimulem essa integração do corpo com a mente.
Perceptiva – a fragmentação sensorial pode atingir também os cinco sentidos (visão, audição, paladar, tato e olfato), criar terapias que estimulem essas percepções sensoriais é uma importante maneira de tornar o autista mais proativo nas interações com o ambiente que o cerca e as pessoas de modo geral.
Cognitiva – a integração das áreas motora e perceptiva é fundamental para o fortalecimento do processo cognitivo, isto é, o processo de aprendizado permanente que auxilie o indivíduo a lidar com situações com base nas suas experiências anteriores assim como nós. Vale ressaltar que o trabalho com foco na área cognitiva é importante principalmente nos processos de interação social, pois em geral o intelecto dos autistas é acima da média.
A terapia ocupacional é uma importante maneira de incentivar o autista a fazer parte da sociedade, através dessas terapias é possível desenvolver a capacidade investigativa e a curiosidade em assuntos variados. Essa sede de conhecimento invariavelmente acaba por levar a pessoa a desenvolver laços sociais que são importantes para a pessoa situar-se dentro do seu círculo de convívio. A integração de pais e educadores é fundamental nesse processo, bem como o prognóstico precoce de um quadro de autismo.
Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO
http://www.portaleducacao.com.br/psicologia/artigos/52189/terapia-ocupacional-no-autismo-qual-a-finalidade#ixzz4FHfYwfCo
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