Os profissionais de Terapia ocupacional não tem limites em suas estrategias de tratamento, utiliza animais (cachorros) com objetivo de facilitar a interação social e acolhimento do paciente no ambiente hospitalar, o método terapêutico desperta o interesse, favorecendo a reabilitação e aquisição de novos aprendizados. Outros países utiliza esse método terapêutico de atendimento nas redes hospitalares, casa de repouso, escolas, etc.
Para Nise da Silveira', a terapia ocupacional era uma psicoterapia não verbal, única e apropriada à reabilitação de psicóticos. Ela ressaltava o alcance desta terapia para além das formas convencionais de psicoterapia (verbais), ao constatar que a comunicação com os esquizofrênicos graves só poderia ser feita inicialmente em nível não verbal. A terapia ocupacional permitia a eles, segundo suas próprias palavras, "a expressão de vivências não verbalizáveis que no psicótico estão fora do alcance das elaborações da razão e da palavra".
Nise foi a primeira a introduzir animais (gatos e cães) em seu serviço como forma de atrair a afetividade dos psicóticos estabelecendo uma ponte com o mundo real. O cuidar dos animais tinha um efeito positivo e regulador nestes pacientes.
De acordo com Dotti (2014) o AAA (Atividade Assistida por Animais)
envolve a visitação, recreação e distração por meio do contato dos animais com
as pessoas. Não há necessidade de uma programação ou sequencia nos encontros.
São realizados por profissionais treinados e/ou condutores de animais que
realizam vistas de aproximadamente uma hora, semanalmente, sem um objetivo
pré-estabelecido, sem histórico ou perfil dos pacientes. O objetivo geral é a
melhoria da qualidade de vida, trata-se de uma atividade que possui potencial
para desenvolver-se para uma TAA (Terapia Assistida por Animais). Trata-se de um processo terapêutico formal, com metodologia, desenvolvimento pre-estabelecido, documento e cujo os resultados são mensurados. e pode ocorrer em grupo e/ou individualmente.
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