O brincar, a criança com deficiência e a terapia ocupacional: as produções científicas.
Há vários caminhos trilhados pelos terapeutas ocupacionais diante do cenário da criança com deficiência que não brinca. Os estudos no campo da terapia ocupacional mostram esses direcionamentos a partir de diferentes compreensões sobre o brincar e usos do brinquedo nos procedimentos desses profissionais. Cabe apresentá-los, pois essas pesquisas também mobilizaram meu interesse por dizer como penso e faço na clínica.
Como Safra (2006) nos ensina, o rigor na produção de conhecimento demanda intersubjetividade, completa o outro em uma investigação que é, portanto, compartilhada para poder ser validada pela a comunidade científica (informação verbal).
A partir de algum desses autores, Kishimoto (2005) sintetiza as características que aparecem como pontos comuns e que definem a atividade do brincar:
Liberdade de ação de quem brinca ou o caráter voluntário;
motivação interna da ação lúdica;
presença de regras implícitas ou explicitas;
presença de prazer e desprazer;
relevância do processo de brincar, incerteza dos resultados e caráter improdutivo;
contextualização no tempo e no espaço.
Atividades e participação social
Sair de casa para fazer terapia ocupacional; um inicio
Ir á clinica, ao consultório, ao ambulatório ou ao hospital onde está seu terapeuta ocupacional já é para o paciente, em um dado momento da sua vida, uma forma de ampliar os espaços sociais e a participação social. Esse paciente é um sujeito alvo de uma clinica específica que lida com uma população de pessoas que vivenciam ruptura e mudança (temporária ou definitiva ) em uma forma conhecida e apropriada de fazer suas atividades, devido a alguma doença, á consequência da doença, ao acidente e/ou ás condições sociais precárias.
(texto do livro O Brincar na Terapia Ocupacional) um enfoque na criança com lesões neurológicas)
( Autor: Marisa Takatori).
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